Vacinação no Primeiro Ano de Vida
Por que a vacinação no primeiro ano é essencial?
Nos primeiros meses de vida, os bebês ainda carregam alguns anticorpos transferidos pela mãe durante a gestação, mas essa proteção é temporária. Assim, as vacinas são responsáveis por estimular o sistema imunológico da criança, ajudando a criar defesas contra vírus e bactérias. O primeiro ano é um período crítico para garantir essa imunização e reduzir o risco de doenças como poliomielite, coqueluche e meningite.
Principais vacinas do primeiro ano
BCG (ao nascer)
A vacina BCG protege contra formas graves de tuberculose, especialmente a meníngea e a miliar. Aplicada logo após o nascimento, essa vacina geralmente deixa uma pequena cicatriz no braço do bebê.
Hepatite B (ao nascer, 2 e 6 meses)
Fundamental para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B, que pode evoluir para problemas hepáticos graves. A primeira dose é aplicada ainda na maternidade.
Pentavalente (2, 4 e 6 meses)
Combina cinco vacinas em uma única aplicação, protegendo contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B, que causa meningite e outras infecções.
Pneumocócica 10-valente (2 e 4 meses, reforço aos 12 meses)
Previne infecções causadas pela bactéria pneumococo, como pneumonia, otite, sinusite e meningite.
Rotavírus (2 e 4 meses)
Protege contra infecções gastrointestinais causadas pelo rotavírus, uma das principais causas de diarreia grave em bebês.
Poliomielite (2, 4 e 6 meses)
A pólio é uma doença viral grave que pode levar à paralisia permanente. As primeiras doses são aplicadas por via injetável, e os reforços subsequentes podem ser orais.
Meningocócica C (3 e 5 meses, reforço aos 12 meses)
Protege contra a meningite meningocócica tipo C, uma infecção bacteriana grave que pode levar a sequelas neurológicas ou mesmo ao óbito.
Tríplice viral (a partir dos 12 meses)
Inclui proteção contra sarampo, caxumba e rubéola, doenças altamente contagiosas e potencialmente perigosas para bebês e crianças.
Calendário vacinal e a importância do acompanhamento pediátrico
Seguir o calendário vacinal é essencial para garantir a eficácia da imunização. Algumas vacinas exigem reforços para manter a proteção ao longo da infância. Além disso, é fundamental contar com o acompanhamento de um pediatra, como o Dr. Elias El Mafarjeh, para esclarecer dúvidas e garantir que todas as doses sejam administradas corretamente.
E se houver reações às vacinas?
É comum que os bebês apresentem reações leves após a vacinação, como febre baixa, vermelhidão e inchaço no local da aplicação. Essas reações costumam desaparecer espontaneamente. No entanto, caso os sintomas sejam persistentes ou preocupantes, é importante buscar orientação médica.
Conclusão
A vacinação no primeiro ano de vida é um investimento na saúde e no bem-estar da criança. Manter o calendário vacinal atualizado protege não apenas o bebê, mas também a comunidade ao seu redor, reduzindo a circulação de doenças. Para garantir um acompanhamento adequado e seguro, consulte um pediatra de confiança, que pode orientar sobre as melhores práticas para a imunização infantil.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Bebês prematuros seguem o mesmo calendário vacinal?
Sim, bebês prematuros devem ser vacinados conforme a idade cronológica, sem ajustes para a idade corrigida.
É seguro vacinar o bebê se ele estiver resfriado?
Se o resfriado for leve, a vacinação pode ser feita normalmente. Em casos de febre alta, o pediatra deve ser consultado.
Quais vacinas podem ser aplicadas juntas?
Algumas vacinas, como a Pentavalente e a Pneumocócica, podem ser aplicadas no mesmo dia, sem prejuízo à eficácia.
A vacina contra rotavírus pode causar diarreia?
Sim, é possível que o bebê apresente diarreia leve após a aplicação, mas os sintomas desaparecem em poucos dias.
Por que a BCG deixa cicatriz?
A cicatriz é uma resposta imunológica normal do organismo à vacina, indicando que houve uma reação adequada.
Bebês podem tomar vacinas particulares que não estão no SUS?
Sim, algumas vacinas, como a Meningocócica B e a Hexavalente, são encontradas apenas em clínicas privadas.
Existe risco de sobrecarga do sistema imunológico com tantas vacinas?
Não. O sistema imunológico do bebê é capaz de processar todas as vacinas recomendadas sem prejuízo à saúde.